Novo medicamento para disfunção erétil é feito com veneno de aranha

Novo medicamento para disfunção erétil é feito com veneno de aranha

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um medicamento que será usado para reverter a disfunção erétil, também conhecida, popularmente, por impotência sexual. Trata-se de um gel elaborado por meio do veneno da aranha armadeira. Em fase de testes, a patente já foi adquirida por indústria farmacêutica (ainda não divulgada).

A bioquímica e neurocientista, Maria Elena de Lima, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), conseguiu identificar, em sua pesquisa, de que forma uma toxina presente no veneno do animal, muito comum no Brasil, tem potencial para tratar a disfunção sexual.

Após a identificação da peçonha, a pesquisa foi feita por meio do isolamento da toxina que provocou ereção quando injetada nos ratos. A partir do resultado, começaram os estudos.

Entretanto, havia o medo das contraindicações que a toxina poderia causar, como problemas cardíacos, por exemplo. Por isso, a molécula foi reproduzida em laboratório, e os efeitos indesejados foram reduzidos.

A partir dos testes, a bioquímica explica que o resultado foi uma molécula menor, de custo e efeitos colaterais reduzidos, e que o organismo absorve com mais tranquilidade. “O gel vale tanto para homens com disfunção erétil como para mulheres que não têm prazer sexual. Também teve bons resultados para diabéticos e hipertensos”, ressalta a neurocientista.

Durante o estudo, a pesquisadora explorou o potencial da biodiversidade brasileira, principalmente, nos animais peçonhentos, analisando e selecionando biomoléculas como modelos de novos medicamentos.

O sucesso e as expectativas em torno do novo medicamento são tão grandes que a patente do produto foi comprada por uma empresa farmacêutica que realizou testes em humanos, que obtiveram resultados positivos. O próximo passo é realizar novos experimentos clínicos. Tudo dando certo, o gel deverá chegar em breve ao mercado.

Disfunção sexual no mundo

A disfunção erétil atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo. Pesquisa realizada pelo instituto americano New England Research Institutes aponta que, até 2025, 322 milhões de pessoas irão sofrer com o problema.

Apesar de boa parte da população acreditar que a impotência sexual só atinge pessoas na terceira idade, um estudo realizado pela fundação irlandesa Irish Heart Foundation mostrou que muitos jovens poderão ser afetados pelo problema. O levantamento atribui o aumento dos casos, principalmente, aos maus hábitos, como à má alimentação, ao uso de drogas e ao sedentarismo.

Outro mito que envolve o assunto é que o problema só atinge os homens. No entanto, uma recente pesquisa realizada com mulheres no Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington (Cresex), em São Paulo, mostra outra realidade. Na pesquisa, 48% das entrevistadas relataram problemas com a falta da libido. 

De acordo com o levantamento, 18% das pacientes afirmaram ter dificuldades para chegar ao orgasmo, 6,9% têm níveis irregulares de desejo sexual pelo parceiro, 9,2% sentem dores durante a relação sexual e, do total, apenas 13% têm causas orgânicas, como problemas de saúde ou questões hormonais.

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