A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou ontem (11/1) nota técnica com orientações destinadas às farmácias sobre os riscos de exposição ao novo coronavírus (Sars-CoV-2) para equipes e clientes das farmácias. O destaque vai para os procedimentos em relação aos testes rápidos, que já estão sendo aplicados há meses.
A Nota Técnica (NT) 6/21 tem como objetivo minimizar o risco de exposição ao novo coronavírus para as equipes que atuam nos estabelecimentos farmacêuticos e reduzir os riscos aos clientes, a partir da adoção de princípios de prevenção e controle de infecções e distanciamento social.
De acordo com a Anvisa, as principais alterações da NT 6/21 estão relacionadas à execução dos testes rápidos para a investigação da infecção causada pelo Sars-CoV-2. A Agência orienta às farmácias delimitar fluxo de pessoal e áreas de atendimento, espera e pagamento diferentes para os usuários que buscam os serviços de teste rápido em relação aos que buscam vacinação ou dispensação de medicamentos.
Entre outras recomendações da Agência, está a de estabelecer barreiras preferencialmente físicas entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários. “Recomenda-se que o distanciamento seja de no mínimo 1 metro entre as pessoas. Atenção especial deve ser dada para as filas”, diz a NT.
Outra indicação é limitar o número de clientes na farmácia a qualquer momento para evitar aglomeração no balcão ou nas áreas de pagamento e, se possível, instalar uma seção de plástico transparente na área de contato do cliente para fornecer proteção de barreira. Além disso, a Anvisa sugere adotar estratégias para diminuir o tempo que o usuário permanece na fila e para controlar o fluxo da entrada de pessoas no estabelecimento.
As farmácias devem priorizar o atendimento de pacientes com sintomas respiratórios, transplantados e portadores de doenças autoimunes como artrite reumatoide, psoríase, esclerose múltipla e doença de Crohn, além de idosos e gestantes. “Pacientes com sintomas respiratórios devem ter atendimento imediato, em local isolado e com um fluxo diferente do restante do estabelecimento”, salienta a Anvisa.
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Já os farmacêuticos que prestam serviços de assistência a pacientes de doenças crônicas, gerenciamento de medicamentos e outros serviços que não requerem encontros pessoais devem fazer todos os esforços para usar estratégias de telefone ou outras tecnologias disponíveis para contato remoto com os pacientes. O delivery também deve ser estimulado, destaca a NT.
Os estabelecimentos devem disponibilizar insumos de proteção e prevenção como sabonete líquido, preparações alcoólicas a 70% e equipamentos de proteção individual (EPI), para o atendimento seguro e adequado, estando eles em fácil acesso e suficientes para os clientes e equipe.
“É importante observar que as farmácias e drogarias são estabelecimentos que realizam atividades essenciais durante a pandemia, devido à comercialização de produtos para saúde e à prestação de serviços de saúde à população. Assim sendo, é fundamental que cumpram as orientações desta nova NT e de outros regulamentos e documentos relacionados ao enfrentamento da disseminação da Covid-19”, frisa a Anvisa em comunicado.
A NT 6/21pode ser consultada na íntegra no site da Anvisa.
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