Farmácia é fechada por vender medicamentos controlados sem receita e até 169% mais caros

Farmácia é fechada por vender medicamentos controlados sem receita e até 169% mais caros

A dona da farmácia interditada durante operação de fiscalização no Jardim Centro Oeste, em Campo Grande, foi solta nesta quinta-feira (30), após audiência de custódia. Ela ficou em silêncio diante do juiz, que decretou sua liberdade com medidas cautelares. No local, um frasco de clonazepam, remédio tarja preta, era vendido até 169% mais caro quando adquirido sem receita médica. Passava de R$ 12,99 para R$ 35.

Entre as determinações impostas pela Justiça está o comparecimento pessoal e obrigatório em juízo, uma vez por mês, entre os dias 1º e 10, para informar e justificar sua ocupação, além de comprovar o endereço atualizado.

A empresária foi presa na terça-feira (28), quando equipes da Polícia Civil, Vigilância Sanitária, Procon-MS e CRF (Conselho Regional de Farmácia) flagraram a venda irregular de medicamentos controlados. O estabelecimento, localizado na Avenida dos Cafezais, foi interditado.

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Durante a ação, foram apreendidos cerca de R$ 100 mil em produtos, entre eles 500 caixas de remédios de uso restrito, anabolizantes, antidepressivos e até alimentos vencidos. Segundo os agentes, os medicamentos eram armazenados em um cômodo improvisado, sem ventilação e sem controle de temperatura.

A fiscalização teve início após uma denúncia feita por um familiar de um paciente que fazia uso excessivo de clonazepam. O denunciante relatou que o medicamento era vendido livremente, sem exigência de receita, e que o parente chegou a consumir um frasco inteiro de uma só vez. Em poucos dias, comprou dez unidades, desenvolvendo crises e comportamento autodestrutivo.

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O caso levou ao atendimento médico do paciente e à notificação dos órgãos de controle. De acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam para identificar possíveis fornecedores e outros pontos de venda irregulares.

Remédios como clonazepam, calmantes, antidepressivos e opioides têm venda controlada e exigem receitas específicas — azuis, brancas ou amarelas — que devem ser retidas pelo estabelecimento. O objetivo é evitar o uso indevido, a dependência e a automedicação, que podem causar graves danos à saúde.

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