Em ação conjunta com o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro e a secretaria de Fazenda, o Procon de São Pedro da Aldeia, autuou dez farmácias com irregularidades, entre elas, aplicação de injetáveis em local inapropriado.
De acordo com as informações do G1, além desse agravante, o Procon verificou muitas outras inconformidades.
Entre elas, havia medicamentos armazenados de forma inadequada, materiais perfurocortantes sem local para descarte, venda de produtos vencidos ou próximos ao vencimento sem especificação e geladeiras para armazenamento em temperatura inadequada.
O Procon encontrou até mesmo farmácia que não tinha um farmacêutico responsável durante o horário de funcionamento. Cabe lembrar que a presença deste profissional é obrigatória a todas as farmácias.
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De acordo com o Procon, uma farmácia estava com documentação irregular por ausência de farmacêutico responsável desde 2020. No entanto, ainda assim, continuava recebendo e comercializando medicamentos de uso controlado. Segundo o órgão, neste caso, a loja e o fornecedor dos medicamentos serão autuados.
Ainda com base nas informações do Procon, todos os dez estabelecimentos advertidos têm o prazo de 15 dias para responderem ao processo administrativo e se adequarem às diretrizes.
Importância da fiscalização em farmácias
O farmacêutico e professor da Pós-graduação em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica no ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni, pontua que a fiscalização de farmácias e drogarias é de extrema importância, pois, esses estabelecimentos são de saúde, logo, devem oferecer qualidade e segurança aos paciente.
Ele reforça a obrigatoriedade do farmacêutico responsável para atender à população e, alerta que todos podem denunciar quando notarem essa ou qualquer inconformidade nas farmácias.
“Nesses estabelecimentos, o único profissional capacitado para isso é o farmacêutico, cuja presença é obrigatória. Logo, a população deve denunciar a falta de farmacêutico, bem como desconformidades com a legislação vigente quanto aos parâmetros sanitários”, explicou.
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