Com o objetivo de levar mais comodidade aos seus clientes, evitando que eles precisem ir até a farmácia, o superaplicativo Rappi lançou, em Niterói (RJ), a entrega de medicamentos por receita digital controlada na sua plataforma.
A nova ferramenta está em fase de testes e, por enquanto, apenas a Drogaria Venâncio oferece o serviço.
Entretanto, a startup colombiana, conhecida por fazer entregas de diversos tipos de produtos, destacou que em breve outras redes de farmácias e drogarias poderão também utilizar o novo serviço para vender medicamentos por receita digital controlada.
Além disso, o Rappi está dialogando com empresas de São Paulo para expandir a nova ferramenta.
A novidade surge em meio à crescente venda online de medicamentos no Brasil. Afinal, só em 2020, o varejo farmacêutico viu suas vendas por delivery e e-commerce ascenderem 137,11%, em relação a 2019. Leia a matéria: Recorde: Varejo farmacêutico fatura R$ 58,2 bilhões em 2020
Essa forte demanda também foi refletida no aplicativo que, no ano anterior, viu os pedidos de farmácias e supermercados subirem 79% em comparação a 2019.
Além disso, segundo o Rappi, as vendas de farmácia triplicaram no auge da pandemia da Covid-19, entre maio e agosto do ano passado.
Para o presidente no Brasil da startup, Sérgio Saraiva, o atual momento exige mudanças voltadas à segurança e à eficiência no acesso aos medicamentos, pois a venda dos produtos de farmácia deve apresentar maior procura dos clientes.
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“Agora, mais do que nunca, é fundamental que as pessoas tenham acesso a medicamentos com maior segurança e eficiência do que a receita por papel. Nos últimos meses, registramos um aumento significativo na demanda por entrega de receitas e itens de farmácias — e a partir de agora essa procura tende a crescer ainda mais, principalmente entre aqueles que precisam de receita com regularidade”, destacou Saraiva.
Como funciona o delivery de medicamentos por receita digital?
Na nova ferramenta o Rappi desenvolveu um mecanismo no qual as farmácias conseguem validar as receitas digitais de medicamentos controlados. Dessa forma, dispensa a assinatura colhida presencialmente na venda desses produtos.
Essa nova funcionalidade pode ser feita com qualquer serviço de receita digital utilizado pela drogaria. Como, por exemplo, o do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) ou da NexoData, start-up de tecnologia para prescrição digital de medicamentos e parceira do Rappi no projeto.
Vale destacar que, por enquanto, os medicamentos tarja preta e alguns de tarja vermelha não estão disponíveis para a venda pela plataforma, pois seguem determinações específicas da Anvisa.
Entretanto, os pedidos feitos por meio de receituário simples em duas vias, como antibióticos, e também outros de receituário especial, estão disponíveis para a compra digital.
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