Eles obstruem a passagem de ar, prejudicam o olfato e ainda perpetuam chatices como congestão nasal e dores de cabeça.
“Os pólipos nasais são protuberâncias benignas que podem crescer na mucosa de quem vive com sintomas de rinossinusite e não trata devidamente essa inflamação”, explica Luisa Karla Arruda, imunologista e professora da Universidade de São Paulo (USP).
E é justamente para essa condição que surge um novo tratamento. O tezepelumabe, da AstraZeneca, diminui o tamanho dos pólipos e a ocorrência de sintomas nasais, segundo estudo clínico conduzido com 203 pacientes com rinossinusite crônica.
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Ele diminuiu em 98% a necessidade de cirurgia e em 88% o uso de corticosteroides. A pesquisa foi publicada no periódico The New England Journal of Medicine.
No Brasil, a mesma medicação já é aprovada para o controle da asma grave. O laboratório aguarda parecer da Anvisa para a nova indicação.
Como funciona
Anticorpo monoclonal demonstrou benefícios em estudo
Imunobiológico
Assertivo, ele bloqueia mecanismos inflamatórios específicos.
Aplicação
O medicamento é injetável e usado uma vez a cada quatro semanas.
Efeitos adversos
Foram relatadas dores de cabeça e sangramento nasal. Mas o remédio passou no teste de segurança.
Fatores de risco para a doença
Rinite alérgica não tratada
Inflamação crônica precisa ser controlada.
Sinusite aguda de repetição
Alterações anatômicas ou doenças sistêmicas podem estar por trás.
Asma
Protuberâncias na cavidade nasal podem aparecer em casos mais severos.
Alergia a remédios
Principalmente a aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
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