A história de sucesso de Lars Fruergaard Jorgensen à frente da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk chegou ao fim durante uma reunião virtual de rotina pelo aplicativo Teams. Responsável pelo lançamento do Ozempic, o CEO, que trabalhava na empresa desde 1991, não resistiu à queda de 53% no preço dos papéis da farmacêutica nos últimos 12 meses – o que representa uma perda de mais de US$ 300 bilhões em valor de mercado.
A derrocada fez com que a Novo Nordisk perdesse o posto de maior companhia europeia em capitalização, após ter alcançado um pico de US$ 650 bilhões em 2024. O motivo da queda não é segredo para ninguém: a ascensão do Mounjaro. O medicamento da norte-americana Eli Lilly já superou em vendas o Ozempic em diversos países e chegou ao Brasil nesta semana.
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Assim como o Ozempic, o Mounjaro é usado de forma off label para a perda de peso. O segundo, no entanto, tem uma ação significativamente maior e mais rápida, de acordo com pesquisas.
O principal trunfo da Eli Lilly, no entanto, ainda não está nas prateleiras. Com o sucesso dos remédios para emagrecer, a farmacêutica norte-americana anunciou o desenvolvimento de uma pílula para diabetes tipo 2 e perda de peso. Ozempic e Mounjaro são medicamentos injetáveis. A alternativa sem agulhas tem empolgado o mercado, que, de acordo com analistas, deve atingir US$ 150 bilhões até o início da década de 2030.
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