FDA aprova medicamento para dor sem potencial viciante, como 0pioid3s

A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) aprovou na quinta-feira (30) um novo medicamento para tratar dores causadas por lesão ou cirurgia. O preço tabelado no país ficou em US$ 15,50 (equilavente a R$ 90) por comprimido. Mas, ao contrário dos medicamentos opioides para dor, ele não tem potencial viciante.

Isso porque o medicamento, suzetrigina, fabricado pela Vertex Pharmaceuticals e que será vendido como Journavx, atua apenas nos nervos fora do cérebro, bloqueando os sinais de dor. Ele não consegue penetrar no cérebro.

Os pesquisadores dizem esperar que seja o primeiro de uma nova geração de medicamentos mais potentes e não viciantes para aliviar a dor.

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Para testar o medicamento, a Vertex, sediada em Boston, conduziu dois grandes ensaios clínicos, cada um com aproximadamente 1.000 pacientes que tinham dor após cirurgia. Eles foram aleatoriamente designados para receber um placebo; para receber o opioide vendido como Vicodin, uma combinação amplamente utilizada de acetaminofeno e hidrocodona; ou para receber suzetrigina.

Em um dos ensaios, os pacientes passaram por uma abdominoplastia. No outro, fizeram uma bunionectomia. Os efeitos colaterais da suzetrigina relatados pelos pacientes foram semelhantes aos relatados por aqueles que tomaram o placebo.

A empresa também submeteu dados de um estudo com 250 pessoas que avaliou a segurança e tolerabilidade do medicamento em pacientes com dor de cirurgia, trauma ou acidentes.

A suzetrigina aliviou a dor tanto quanto a combinação de opioides. Ambos foram melhores do que o placebo no alívio da dor.

No entanto, o preço da suzetrigina é muito mais alto do que o do acetaminofeno com hidrocodona. Espera-se que os pacientes tomem dois comprimidos por dia. O medicamento mais antigo, diz John D. Loeser, especialista em dor emérito da Universidade de Washington, é "baratíssimo", custando centavos por comprimido.

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Mas a nova droga não tem os efeitos colaterais desagradáveis dos opioides, como náusea e sonolência, e não é viciante.

"Há várias pessoas que, uma vez que tomam um opioide, querem um opioide constantemente", afirma Loeser.

Cerca de 85.000 pessoas por ano se tornam viciadas após tomar um opioide prescrito, diz David Altshuler, diretor científico da Vertex.

Há outro grupo que precisa de alívio da dor, mas tem poucas boas opções —aqueles que têm nervos danificados que causam dor constante, chamada dor neuropática periférica. O grupo inclui pessoas com diabetes, que podem sentir dor ou dormência nas mãos ou pés, entre outros sintomas. E inclui pessoas com radiculopatia lumbossacral, ou nervos comprimidos na coluna. A ciática é uma forma dessa condição.

Em pequenos estudos, a Vertex descobriu que a suzetrigina ajudou aqueles com neuropatia diabética.

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