EMS comemora liderança do mercado de genéricos desde 2013

EMS comemora liderança do mercado de genéricos desde 2013

O setor de medicamentos genéricos passa por um bom momento no Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), a categoria fechou o primeiro semestre de 2019 com quase 720 milhões de unidades vendidas, o que significa que sua participação no cenário farmacêutico alcançou 34%, maior patamar desde que chegou ao mercado brasileiro, em 2000.

O aspecto econômico é importante, mas não o único responsável por essa ascensão. Segundo a maior farmacêutica no Brasil, EMS, os genéricos se consolidaram como uma opção segura para prevenção e tratamento de doenças. As pessoas que estão consumindo esses medicamentos conseguem se tratar adequadamente e se curar com eles, voltando a consumi-los quando precisam. Um atestado de eficácia e segurança na prática que certamente reflete o bom desempenho no mercado.

“Os medicamentos genéricos são o principal instrumento de ampliação do acesso a medicamentos no Brasil. A combinação de qualidade com preço menor dos genéricos permitiu que milhares de brasileiros conseguissem dar seguimento a seus tratamentos, mesmo em um ambiente de baixo crescimento econômico e altos índices de desemprego”, destaca a presidente da PróGenéricos, Telma Salles.

Por lei, os genéricos custam 35% menos que os medicamentos de referência. Com os descontos adicionais praticados pelas indústrias, os preços chegam muitas vezes a ser 60% menores nos pontos de venda. Isso faz toda a diferença no bolso do consumidor. Também de acordo com a Associação, o segmento cresce acima de 10% ao ano e movimenta aproximadamente US$ 200 bilhões no mundo. A economia proporcionada por eles aos consumidores brasileiros bate a marca de R$ 138 bilhões em 20 anos.

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Segundo a presidente, ao ampliar o acesso, os genéricos contribuem para a melhoria da saúde dos brasileiros e são determinantes para desafogar o sistema público de saúde. Pacientes que conseguem se tratar corretamente demandam menos internações e gastos com complicações, especialmente no caso de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e enfermidades decorrentes de colesterol alto, por exemplo.

Líder do mercado

Fundada há mais de 50 anos e com capital 100% nacional, a EMS - pertencente ao Grupo NC, é a líder do mercado farmacêutico brasileiro há 13 anos. Esse sucesso resulta do investimento constante em pesquisa e desenvolvimento, da moderna infraestrutura fabril, do foco em inovação, da agilidade e pioneirismo no lançamento de produtos, da sinergia entre as diversas unidades de negócio e do talento de milhares de colaboradores.

A empresa ocupa também a liderança no segmento de genéricos desde 2013 e está entre os maiores laboratórios em preferência prescritiva no Brasil. Esta big pharma tem forte presença em Pontos de Vendas (PDVs) de todo o Brasil e atuação nas áreas de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as especialidades da Medicina. Além de possuir o maior portfólio do setor e de apoiar continuamente ações de responsabilidade social.

Atualmente, 96% das classes terapêuticas são atendidas pelos genéricos da EMS. A empresa possui o maior portfólio desse segmento no Brasil, com aproximadamente 500 apresentações de produtos.

A companhia possui hoje o maior portfólio de genéricos para o Sistema Nervoso Central, com mais de 30 moléculas, e, em 2018, lançou o primeiro genérico do Brasil para tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Com a entrada do laboratório neste mercado, em três meses a empresa conquistou 57% de market share em unidades do produto no país.

“Atualmente, a EMS está voltada para o lançamento de genéricos de alta complexidade, aqueles de difícil desenvolvimento. Nesta linha, um exemplo já presente no portfólio da empresa é a Ciclosporina Microemulsão, um imunossupressor utilizado por pacientes no combate à rejeição de órgãos transplantados, produzido exclusivamente pela EMS em toda a América Latina há mais de 18 anos, um dos principais produtos exportados pelo laboratório”, conta o diretor comercial da unidade de genéricos da EMS, Aramis Domont.

Cenário farmacêutico

A indústria farmacêutica vem apresentando bom desempenho nos últimos anos e isso se deve a diversos fatores, como aumento da expectativa de vida da população, maior preocupação com saúde, crescimento do mercado de genéricos - que completou 20 anos em 2019 -, avanços tecnológicos, expansão internacional, gestão competitiva, entre outros.

“Na EMS, procuramos sempre estar à frente, contribuindo com o desenvolvimento do mercado. A empresa tem uma história de ação, superação e reinvenção que explica o crescimento, o sucesso conquistado e a manutenção da liderança de mercado há treze anos consecutivos. O pioneirismo e a ousadia no lançamento de produtos, com destaque para as inovações; os grandes investimentos em modernização e ampliação do parque fabril, garantindo a produção de medicamento em grande escala; e outras iniciativas dentro do setor são nossas marcas registradas para continuar crescendo e levando para cada vez mais longe a ampliação do acesso a tratamentos de saúde e colaborando ativamente para melhorar a qualidade de vida das pessoas que querem viver mais e melhor”, garante Domont.

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O poder dos genéricos

Os genéricos foram introduzidos por lei no País há 20 anos - a Lei 9.798, dos Medicamentos Genéricos, foi instituída em fevereiro de 1999 -, um importante passo para a promoção do acesso à saúde para a população. Nessas duas décadas, milhares de pacientes puderam se beneficiar de medicamentos de qualidade e de tratamentos adequados, a preços mais acessíveis, e o mercado foi, ao longo desse tempo, ganhando força. Hoje, segundo a PróGenéricos, o genérico é aceito por praticamente 80% da população nacional e já se tornou, segundo o DataFolha, hábito para 68% dos brasileiros.

Domont ressalta que poder fazer um tratamento eficaz e seguro, com custo mais baixo, tem sido cada vez mais fundamental, principalmente em um cenário de aumento da expectativa de vida da população e do crescimento dos índices de doenças crônicas. A obesidade, por exemplo, entre 2006 e 2016, cresceu 60% no Brasil, segundo pesquisa do Ministério da Saúde. O índice de brasileiros com a doença passou de 11,8% para 18,9% no período. Outra doença que tem crescido é a depressão. No Brasil, 5,8% dos habitantes sofrem com a desordem - a maior taxa do continente latino-americano –, de acordo com relatório de 2017 realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A EMS deverá continuar investindo em oferta de novas apresentações, pesquisa e desenvolvimento de genéricos inéditos e de alta complexidade e contribuir para que a população, nas regiões mais longínquas deste Brasil, mantenha seus tratamentos. Nós vislumbramos um futuro também promissor e de crescimento para esse segmento no país”, atesta o diretor.

Vantagens

A EMS ressalta que os genéricos são, por lei, no mínimo 35% mais baratos do que os medicamentos de referência e possuem a mesma qualidade, eficácia e segurança no tratamento, comprovadas por testes de bioequivalência e rígidos critérios estipulados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Genérico é sinônimo de economia, de acesso, de tratamento correto e completo, ou, em resumo, de maior qualidade de vida.

Pretensões

Segundo Domont, a companhia mantém as apostas no País e continua avançando em áreas estratégicas. Sua história de ação, superação e reinvenção explica o crescimento e o sucesso conquistados. A empresa seguirá expandindo os negócios de maneira acelerada, com iniciativas concretas em inovação e em internacionalização. O investimento em pessoas, em estrutura fabril e capacidade produtiva é parte fundamental de seus planos e, com isso, a empresa busca adentrar em novos segmentos e conquistar fatias importantes do mercado farmacêutico, sempre com vistas a seguir com a sua missão de cuidar das pessoas.

Crescimento

Os genéricos foram o segmento que registrou o maior crescimento de vendas na indústria farmacêutica em 2019, repetindo a tendência verificada em anos anteriores. No acumulado dos 12 meses móveis encerrados em novembro, os genéricos registram crescimento de 5,73% em unidades vendidas no varejo, contra o mesmo período do ano anterior.

“O índice é maior que o registrado pelos medicamentos de referência, que cresceram apenas 1,46%, e é superior também ao índice de crescimento dos similares (4%). Ou seja, os genéricos seguem ocupando o posto de motor de crescimento da indústria farmacêutica no país. Dos 20 medicamentos mais prescritos, 14 eram genéricos nos últimos 12 meses encerrados em novembro, de acordo com os dados do  IQVIA,  empresa especializada em  auditar o varejo farmacêutico”, explica Telma.

Projeções

As projeções da EMS apontam para a continuidade da evolução no mercado farmacêutico e de genéricos. “Na EMS, também seguiremos acreditando, expandindo os negócios e investindo em pessoas, infraestrutura, ciência, pesquisa e inovação para que possamos manter a liderança e continuar alcançando bons resultados em nome da promoção da saúde e da ampliação do acesso das pessoas a medicamentos inovadores, eficazes e seguros, sempre visando promover a saúde e o bem-estar da população”, antecipa Domont.

A PróGenéricos se diz otimista com a melhora do ambiente econômico e os sinais de retomada da economia brasileira. Com mais emprego e crédito, devemos ter uma melhora nas vendas de medicamentos, impactando diretamente a performance do segmento de genéricos. O setor não é uma bolha e reage aos humores da economia.

“Quanto aos próximos anos, vemos oportunidades de forte crescimento. Em países como EUA, os genéricos representam mais de 80% do mercado de medicamentos. Nós temos 34% de participação, o que demonstra que temos muito a crescer ainda. A demanda por medicamentos baratos e confiáveis aumentará brutalmente com o rápido envelhecimento da população brasileira. Os genéricos serão cada vez mais fundamentais para o sistema de saúde no país”, reitera Telma.

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