Na sexta-feira (17/04), a multinacional alemã Gerresheimer, que atua na produção e fornecimento de embalagens para o setor farmacêutico, fechou suas instalações na cidade de Anápolis, em Goiás, após alguns funcionários testarem positivo para o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada por meio do site Correio Braziliense (CB).
De acordo com o veículo, o anúncio de fechamento por tempo indeterminado na empresa foi feito por meio do WhatsApp, na noite da quinta-feira (16/04). “Recebemos a orientação da suspensão de nossas atividades devido ao cenário que se encontra o País [Brasil], além dos casos confirmados de coronavírus na fábrica. Visando garantir a saúde dos nossos colaboradores e a preocupação com o bem-estar de cada um e dos seus familiares estão todos de sobreaviso, pois, poderemos retornar nossas atividades a qualquer momento”, teria informado a companhia.
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No entanto, em outro comunicado, na sexta-feira (17/04), a empresa afirmou que suas instalações, em Anápolis (GO), não estão, inteiramente, interditadas. A suspensão das atividades seria apenas no setor produtivo. De acordo com o CB, a companhia informou que o local passa por obras.
“Agora há pouco, em vídeo chamada com outros líderes, foi passado [a nós] que a empresa, como está dizendo na mídia, está interditada. Estão suspensas as atividades produtivas. Porém, a obra e a expedição estão funcionando normalmente. Só estão suspensas as atividades produtivas", teria informado a Gerresheimer, um dia depois da polêmica sair na imprensa.
Segundo um funcionário da multinacional farmacêutica, que não quis se identificar, por hora, a única informação que os trabalhadores da fábrica têm é que os dias serão abonados. Ele também ressaltou que a empresa sempre tomou os devidos cuidados em relação às medidas de proliferação e prevenção da Covid-19.
"Nunca deixaram faltar álcool em gel e sempre cumpriram as ordens que o Ministério da Saúde (MS) propôs. Como o distanciamento na hora da refeição e uso de máscaras. Nos orientaram a procurar um hospital caso tivéssemos qualquer sintoma", revelou o informante, ao Correio Braziliense.
A equipe de jornalismo do Portal do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico entrou em contato em todos os telefones da empresa: no número de Anápolis (GO), o telefone só chama; já na unidade de Embu das Artes (SP), novamente, ninguém atendeu às ligações da redação. Apenas na fábrica do Butantã, em São Paulo (SP), que uma funcionária disse que não tem muitas informações, pedindo à reportagem que continuasse tentando ligar. Ela também não informou nenhum e-mail.
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