Segundo o governo, campanhas de desinformação e movimentos negacionistas causaram um prejuízo de mais de 1,7 bilhão de reais em vacinas no país.

Um levantamento sobre a utilização de vacinas no Brasil aponta que o desperdício de imunizantes no governo de Luiz Inácio Lula da Silva aumentou 22% em relação ao registrado na gestão anterior. Dados obtidos pelo jornal O Globo via Lei de Acesso à Informação (LAI) divulgados nesta quarta-feira (13) mostram que, desde o início do atual mandato, 58,7 milhões de doses foram descartadas devido ao vencimento, somando um prejuízo de R$ 1,75 bilhão – o maior desde 2008.

Ao jornal, o Ministério da Saúde atribuiu parte das perdas a estoques de vacinas contra a Covid-19 herdados da administração anterior, já próximos do prazo de validade. Segundo a pasta, campanhas de desinformação e a falta de adesão da população também contribuíram para o desperdício, dificultando a aplicação das doses antes do vencimento.

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Em 2023, 39,8 milhões de doses foram descartadas, o que representou um prejuízo de R$ 1,17 bilhão. No acumulado de 2024, até novembro, mais 18,8 milhões de doses venceram, gerando uma perda adicional de R$ 560,6 milhões.

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Para evitar novos desperdícios, o Ministério da Saúde informou ter adotado mudanças logísticas, como a entrega parcelada das vacinas e a possibilidade de troca por versões mais recentes aprovadas pela Anvisa.

Especialistas ouvidos pela reportagem de O Globo observam que o problema não se restringe à Covid-19. Doses de vacinas como DTP (contra difteria, tétano e coqueluche), febre amarela e meningocócica foram descartadas, apesar de aumentos na cobertura vacinal. Entre 2022 e 2024, a vacinação contra a DTP subiu de 64,4% para 87,5%, enquanto a de febre amarela passou de 60,6% para 75,4%.

Ao jornal, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, que chefiou a pasta de 2007 a 2010, sugeriu que a redução da procura por vacinas nos últimos anos pode ser uma consequência do próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para ele, o desaparecimento de várias doenças ao longo da última década pode ter reduzido a busca por vacinas.

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