Quase 30% dos paulistanos têm hipertensão; atendimentos deram um salto neste ano
Os atendimentos ambulatoriais a pessoas com hipertensão, mais conhecida como pressão alta, deram um salto neste ano no estado de São Paulo.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, foram 34.205 consultas em janeiro e fevereiro de 2025. No mesmo período de 2022, tinham sido 12.631. O aumento foi de mais de 170%.
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Neste sábado (26), Dia Nacional de Combate à Hipertensão, foi realizada uma ação na Rodoviária do Tietê, na Zona Norte da capital paulista. Passageiros puderam medir a pressão e receber orientação de especialistas sobre exercícios e dieta.
É uma doença que, na maior parte das vezes, é completamente assintomática. A pessoa não mede a pressão porque não está sentindo nada, não vai ao médico e depois de muito tempo descobre que o coração pode estar com alguma doença cardíaca ou renal.
Quase 30% dos paulistanos têm a doença - e a estimativa é que apenas um terço faça acompanhamento.
Pacientes diagnosticados
Entre os pacientes diagnosticados, o maior público é formado por pessoas com 65 anos de idade ou mais. Nesse grupo, 65,1% têm a doença, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão.
No entanto, pessoas mais jovens não podem descuidar. Na faixa etária entre 55 e 64 anos, metade é hipertensa.
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