Falecimento ocorreu em razão de uma pneumonia, e não pelo medicamento.
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) concluiu, nesta segunda-feira (14), a investigação que apurava a morte de um bebê de apenas 2 meses em Formosa, em março deste ano. A suspeita inicial era que a fatalidade teria sido causada pela ingestão de um colírio vendido por engano em uma farmácia localizada no município.
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Após investigação e com base nos exames toxicológico e histopatológico, a polícia verificou que o falecimento ocorreu em razão de uma pneumonia neutrofílica bilateral, com predomínio à esquerda – quando a quantidade de neutrófilos (células de defesa) cai consideravelmente no sangue. “Laudo pericial ainda apontou que não foi detectado o medicamento Tartarato de Brimonidina [o colírio] nas amostras fornecidas, extraídas do bebê falecido”, esclareceu a polícia.
Vale lembrar, a hipótese, à época, é que a morte tinha relação com a ingestão do medicamento Tartarato de Brimonidina, um tipo de colírio para tratamento de glaucoma. O medicamento teria sido entregue ao avô do bebê de forma equivocada , no lugar do medicamento Bromoprida. O medicamento correto foi prescrito para tratamento de náuseas e enjoo.
Como mencionado, a corporação verificou, no relatório final, que não existiu ligação entre o erro no fornecimento do medicamento e a morte do bebê.
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