O governador do Estado de São Paulo, João Doria, anunciou que o primeiro lote da vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, chega ao Brasil amanhã (19/11). A informação foi divulgada ontem (17/11), em entrevista concedida por ele ao programa 'Passando a Limpo' da Rádio Jornal de Pernambuco.
Doria destacou: “A vacina do Butantan, a CoronaVac, chega agora, nesta quinta-feira (19/11) chegará o primeiro lote das vacinas. Ela virá em lotes prontos do laboratório Sinovac, e depois nós produziremos aqui, no próprio Butantan, para os brasileiros de São Paulo e de todo o País, isso se o Ministério da Saúde (MS) entender, como deveria, que a vacina é para todos. Aliás, essa é a nossa defesa”.
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O governador também havia falado sobre o assunto em coletiva de imprensa em 9 de novembro deste ano. Contudo, a previsão inicial era de que o antígeno seria entregue na sexta-feira (20/11), entretanto, essa data foi antecipada com a entrega de 120 mil doses. “As primeiras doses da vacina, CoronaVac, do Butantan com a Sinovac, chegam no dia 20 de novembro deste ano em São Paulo, já com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas vacinas, no primeiro lote [de 120 mil doses], vão compor 6 milhões de doses da substância para a imunização dos brasileiros", revelou ele na ocasião.
Vale ressaltar que a informação de antecipação de chegada do imunizante em território nacional também foi confirmada pelo Instituto Butantan ao Valor Econômico.
As doses
Segundo o Butantan, a previsão é de que 46 milhões de doses do imunizante estejam prontas até janeiro de 2021, sendo que 6 milhões virão da China já finalizadas e outras 40 milhões serão produzidas em São Paulo, com a matéria-prima a ser transferida.
"Já receberemos vacinas nesta semana. Vamos receber, ainda, uma primeira partida de vacinas prontas da China. Também receberemos ainda neste mês um quantitativo inicial de 600 litros de matéria-prima para iniciar a produção aqui no Butantan. Tudo caminha para que rapidamente tenhamos um quantitativo de 46 milhões de doses de vacinas prontas para uso já em janeiro de 2020", revelou o diretor do Butantan, Dimas Covas, durante comissão na Câmara dos Deputados sobre assuntos relacionados à pandemia.
Apesar das expectativas, Doria reforçou que para dar início à vacinação em massa é necessário a aprovação regulatória da Anvisa: “Nós temos a última fase da pesquisa, a última e derradeira. Estamos provavelmente nas últimas duas, três semanas dessa fase final da pesquisa para submeter os resultados à Anvisa. Estamos seguindo rigorosamente o protocolo internacional de testagem da vacina, que também é o protocolo da Anvisa”, explicou à Rádio Jornal.
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