Pacientes registraram 27 interrupções respiratórias a menos por hora com o Mounjaro, contra apenas cinco interrupções a menos por hora com o placebo. Já em adultos que utilizavam o aparelho de CPAP, o medicamento proporcionou 30 interrupções respiratórias a menos por hora, em comparação com seis a menos naqueles sob uso de placebo.
Após um ano de uso do medicamento, 42% dos adultos tomando tirzepatida apresentaram uma regressão de seus quadros, com apneia leve, sem sintomas. A redução entre aqueles que utilizavam o remédio com o aparelho de CPAP foi de 50%. Em pacientes que estavam nos grupos de placebo, a remissão dos quadros ficou entre 14% a 16%.
Além da melhora da apneia, os pacientes que receberam Mounjaro durante o estudo perderam, em média, 20,4 kg (ou 18% do peso corporal). Já aqueles que usaram o Mounjaro e o aparelho de CPAP perderam cerca de 22,7 kg (20% do peso). A redução foi de 1,8 kg a 2,7 kg (cerca de 2%) nos pacientes que tomavam apenas placebo. Os ensaios clínicos contaram com 469 participantes de diversos países, entre eles EUA, Brasil, Austrália, China, Alemanha e Japão por cerca de 52 semanas.
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Entenda a apneia obstrutiva do sono
A AOS (apneia obstrutiva do sono) é um distúrbio que provoca paradas respiratórias durante o sono e pode levar a complicações graves, como AVC (acidente vascular cerebral) e arritmias. Ela pode agravar outros quadros cardiometabólicos, como hipertensão, doença coronariana, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e diabetes tipo 2.
A condição pode ser influenciada por múltiplos fatores de risco, como obesidade, anatomia das vias aéreas superiores, histórico familiar, e o uso de álcool e sedativos antes de dormir.
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