Com a riqueza de sua história, reconhecida mundialmente, não é de se admirar que o principal setor da economia do Egito seja o turismo, com ênfase às pirâmides e o litoral do Mar Mediterrâneo. Há também forte movimento econômico por conta do tráfego do Canal de Suez. O Egito possui um PIB de cerca de 200 bilhões de dólares.
Um dos principais obstáculos com que depara sua economia é a distribuição de renda. Muitos egípcios criticam o governo pelos altos preços de produtos básicos, já que seu padrão de vida e poder aquisitivo permanecem relativamente estagnados. Por conta disso, mais de três milhões de egípcios trabalham no exterior, em especial na Arábia Saudita, no Golfo Pérsico e na Europa. Sua população é de 95.538.227 pessoas.
O Egito, oficialmente chamado de República Árabe do Egito, é um país do nordeste da África, numa região predominantemente desértica, que inclui também a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um Estado transcontinental.
A cidade do Cairo mantém algumas feiras de interesse dos farmacêuticos, como a Glass World Exhibition, a EgyMedica & Hospital Build e a Medicine New Advance.
O farmacêutico, Mustafa Rashed Abouleinim, forneceu mais detalhes sobre o segmento farmacêutico em seu país. Acompanhe:
1 – Regulamentação do segmento farmacêutico
No Egito, a legislação farmacêutica é regulamentada pelo Ministério da Saúde e o Sindicato de Farmácia (Egyptian Pharmacists Syndicate), inclusive esses órgão também atuam no tabelamento dos preços dos medicamentos.
As farmácias no Egito são consideradas pela classe profissional um estabelecimentos de saúde, ou seja, só dispensam medicamentos e produtos para a saúde, além de artigos de higiene pessoal e cosméticos. Não existe a venda de produtos alheios, como chinelo, roupas, sorvetes, chocolates etc.
Na mesma farmácia também funciona, além da dispensação de remédios industrializados, a manipulação de medicamentos. É comum esses locais ostentarem equipamentos e instrumentos de laboratório que podem ser utilizados para realizar alguns exames e fracionamento de doses.
Os medicamentos ficam em armários dentro da loja, e não permanecem ao alcance e nem à vista do usuário. Também é comum que o atendimento seja feito em mesas. Mas há farmácias que nem mantêm balcões em seu interior.
2 - Prescrição de medicamentos
No Egito, é possível que o farmacêutico faça a prescrição de medicamentos, inclusive de antibióticos nas farmácias. Além disso, eles executam vários procedimentos de menor complexidade nos estabelecimentos, o que, de certa forma, facilita o acesso da população à saúde primária. Há o acompanhamento farmacêutico do tratamento, e o paciente só é encaminhado ao serviço médico se não houver melhora do quadro.
3 - Propriedade da farmácia
Todas as farmácias no Egito têm, necessariamente, um farmacêutico como proprietário. No entanto, há aqueles leigos que compram farmácias, mas dão a propriedade do estabelecimento a um farmacêutico (não que a lei permita tal fato) – o famoso laranja como apelidamos no Brasil.
Há uma lei de zoneamento que não permite a existência de uma farmácia a menos de 500 metros da outra. Não existem redes grandes de farmácias no país e é obrigatória a presença do farmacêutico no estabelecimento em tempo integral.
4 - Remuneração do farmacêutico
Os salários não são, grosso modo, pagos por um contrato mensal de trabalho. Os farmacêuticos contratados para ficar nas farmácias recebem, na maioria das vezes, por hora trabalhada. Eles ganham pouco, por volta de R$ 7,50 a R$ 8,00 a hora, mas podem ser contratados por apenas algumas horas no dia ou na semana, já que a propriedade das farmácias, em sua maioria já são de farmacêuticos.