Farmácias de fachada usaram Programa Farmácia Popular para financiar o tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal (PF) desarticulou, nesta quinta-feira (13/2), uma poderosa organização criminosa responsável pelo tráfico internacional de drogas e por fraudes milionárias no Programa Farmácia Popular do Governo Federal. A Operação Arthron aponta que criminosos movimentaram mais de R$ 39 milhões através de um esquema de lavagem de dinheiro, financiando o narcotráfico com recursos que deveriam ser destinados à saúde pública.

A operação envolveu 120 policiais federais, que cumpriram 106 ordens judiciais, incluindo seis mandados de prisão, 26 de busca e apreensão e 28 medidas restritivas de direitos. As ações foram executadas no Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.

A investigação, iniciada em 2022, revelou que o grupo criminoso era especializado na internalização de grandes volumes de drogas da Bolívia, Colômbia e Peru, revendendo os entorpecentes a facções criminosas atuantes no entorno sul do Distrito Federal. Para ocultar os lucros ilícitos e expandir suas atividades, os traficantes criaram uma rede de empresas farmacêuticas de fachada e passaram a fraudar o Programa Farmácia Popular.

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O esquema criminoso funcionava da seguinte forma:

1. Compra de farmácias cadastradas no Programa Farmácia Popular, mas que haviam encerrado suas atividades;

2. Alteração dos registros societários, colocando “laranjas” como novos donos;

3. Manipulação dos sistemas do programa para inflar o número de vendas de medicamentos gratuitos ou subsidiados;

4. Repasses fraudulentos do governo, que eram desviados para a organização criminosa;

5. Lavagem do dinheiro ilícito, que posteriormente era usado para financiar o tráfico de drogas.

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As investigações apontam que as farmácias envolvidas no esquema multiplicaram seus faturamentos mensais em até 18 vezes. Antes das fraudes, cada unidade recebia no máximo R$ 5 mil por mês do programa. Após o início do esquema, os repasses chegaram a R$ 60 mil a R$ 90 mil mensais.

O prejuízo identificado já ultrapassa R$ 39 milhões, valor que foi bloqueado pela Justiça Federal como forma de compensação à União. Além do bloqueio de bens, a operação também determinou o sequestro de imóveis, veículos e contas bancárias dos investigados.

Os investigados poderão responder por crimes como tráfico internacional de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato contra a administração pública. Somadas, as penas podem chegar a 35 anos de prisão.

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