Pesquisa nacional inédita comprova a valorização do farmacêutico entre consumidores. Para 95% dos 1.611 entrevistados em 12 capitais brasileiras, a presença desse profissional nas farmácias é importante. E 90% deles consideram o farmacêutico importante para a saúde do consumidor. Esses dados fazem parte do levantamento finalizado em dezembro de 2012 pelo Instituto Datafolha, em conjunto com o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), especializado em educação continuada, com foco no mercado farmacêutico.
O profissional da área vai além das exigências legais de estar presente nos estabelecimentos. De acordo com o empresário e farmacêutico, Evandro Tokarski, é papel do profissional orientar, conscientizar e dar dicas de saúde. “Em virtude de sua competência técnico-científica, o farmacêutico tem o dever de alertar a sociedade sobre possíveis riscos, como a automedicação, bem como prestar relevantes serviços de assistência ao consumidor, como orientações básicas sobre a saúde”.
Para Tokarski, empresário no ramo há mais de 30 anos, outro motivo que engrossa a estatística é a disponibilidade destes profissionais no ramo, já que a interação com a comunidade é constante. “Dentre todos da área da saúde, certamente o farmacêutico é o profissional mais acessível, uma vez que ele marca presença diuturna na farmácia”.
Crescimento do setor em 2013
Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias, entre janeiro e setembro de 2012, as 31 grandes redes do ramo movimentaram mais de R$ 18,4 bilhões, índice 17,06% superior ao mesmo período de 2011. Com isso, ampliou-se também o quadro de funcionários em 10,9%, seguido do aumento ainda maior no número de farmacêuticos, cerca de 25%, passando de 9,2 mil para 11,5 mil profissionais no último ano.
Uma alerta que profissionais farmacêuticos insistem é o perigo da automedicação, que hoje é responsável pela morte de 20 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). A maioria dos casos está relacionada à intoxicação e às reações alérgicas.
Não é à toa que 68% dos entrevistados na pesquisa Datafolha/ICTQ acreditam que a presença do farmacêutico é muito importante para a saúde. “Automedicar-se pode provocar danos à saúde ou mesmo mascarar sintomas de doenças mais graves. Em outras palavras: pode levar ao aumento da resistência bacteriana aos antibióticos pelo uso incorreto e até mesmo uma hemorragia cerebral devido à combinação de um anticoagulante com um simples analgésico”, alerta o farmacêutico Evandro Tokarski.
Fonte: Assessoria de imprensa da Farmácia Artesanal