Pesquisa feita pelo Instituto Datafolha em 12 capitais brasileiras sobre o perfil dos consumidores em farmácias particulares aponta que 68% das 1.611 pessoas entrevistadas têm o hábito de comprar medicamentos genéricos.
Outros 25% dos homens e mulheres ouvidos – todos acima dos 18 anos – declararam adquirir remédios de marca. Entre a classe A, essa taxa subiu para 42%. Os demais indivíduos disseram usar outros tipos de drogas: similares, biológicas, manipuladas, homeopáticas e fitoterápicas. Os índices de cada um desses produtos, porém, não ultrapassaram os 2%.
O levantamento do Datafolha – feito entre os dias 6 e 7 de novembro e concluído no fim de dezembro do ano passado – revela, ainda, que 94% da população adulta entrevistada tem o hábito de fazer compras regularmente em farmácias e drogarias.
Entre o público que costuma frequentar as farmácias do país, segundo o Datafolha, 55% são mulheres, 65% têm entre 26 e 59 anos, 43% têm ensino médio e 23% concluíram o curso superior, 48% pertencem à classe C e 70% exercem alguma atividade remunerada.
Os resultados mostram também como os clientes identificam os vendedores e o farmacêutico responsável ao chegar ao local. Ao todo, 79% conseguem saber quem são os balconistas e 46%, quem é o farmacêutico.
A pesquisa quantitativa foi feita a pedido do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), instituição de pós-graduação centrada no mercado farmacêutico. Os participantes responderam a um questionário de 18 minutos de duração em pontos de fluxo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Campo Grande, Goiânia, Belém e Manaus.