Em 2008, o jovem administrador de empresas sul-mato-grossense, Marcus Vinicius de Andrade, encontrou muitos desafios ao desenvolver o seu primeiro plano de negócios. Mesmo no auge da crise financeira mundial de 2009, o empreendedor não se intimidou diante das dificuldades e fundou no mês de janeiro daquele ano, o ICTQ - Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade.
Com R$ 800,00 emprestados pelo pai, registrou o Instituto tendo no horizonte apenas um sonho: Contribuir com a formação e o desenvolvimento de pessoas que trabalham pela vida, pela saúde individual e coletiva do País.
O projeto inicial contou com a contribuição de atores diversos da indústria farmacêutica do polo farmacoquímico de Goiás. Gerentes de controle de qualidade, assuntos regulatórios, recursos humanos, garantia da qualidade e produção reuniam -se voluntariamente nos primeiros meses da Instituição, afim de direcionar o administrador, Marcus Vinicius de Andrade, sobre as necessidades e demandas emergentes de conhecimento e atualização técnica, especialmente para profissionais da indústria de medicamentos do Estado.
Esse modelo de fundamentação dos primeiros serviços fez com que o Instituto, desde o seu primeiro dia, pautasse sua atuação nas necessidades reais e atuais de conhecimentos por parte de seu público-alvo.
Logo nos seis meses iniciais as primeiras turmas de Pós-Graduação Lato Sensu começaram a acontecer. Os primeiros alunos iniciaram suas aulas em São Paulo - SP, a segunda turma aconteceu no Rio de Janeiro - RJ, a terceira em Campinas - SP e a quarta em Anápolis - GO.
Naquele período, mesmo sem o apoio institucional de conselhos, associações e sindicatos, o ICTQ conquistou a confiança e satisfação de seus alunos por meio do compromisso contínuo com a qualidade do ensino e dos serviços prestados. Em dois anos o Instituto já era uma referência em especializações para profissionais do mercado industrial farmacêutico.
Lançou de forma pioneira no País o curso de Especialização em Assuntos Regulatório na Indústria Farmacêutica com um programa altamente diferenciado, que mais tarde foi seguido por instituições centenárias na educação continuada. A indicação boca a boca representava mais de 90% da entrada de novos alunos e o escritório, que nos primeiros dias funcionava em home-office, passou para uma sala comercial, depois para duas salas comerciais e em seguida para um prédio com mais de 3.000 m2 no centro de Anápolis - GO, cidade sede do ICTQ.
150.269 pessoas acessaram o portal da Instituição em busca de informações relevantes do mercado. Surgiram as primeiras notícias, principalmente em veículos de impressa regional e especializada, citando o ICTQ como fonte e referência de informação. A partir de então um novo insight perseguiu o empresário inovador que anos antes havia sonhado com o ICTQ. Assim, Marcus Vinicius de Andrade propôs em planejamento estratégico para o ano seguinte o desenvolvimento de um departamento de pesquisa com o objetivo de gerar conteúdos e informações inéditas para seus alunos e sociedade brasileira, o que no ano que seguiu viria a ser um marco na farmácia brasileira.
Além de seu portal na internet, a Instituição ampliou o compartilhamento de seus conteúdos para as redes sociais. Facebook naquele ano iniciou suas atividades com 737 fãs. Outras mídias também passaram a fazer parte do dia a dia do ICTQ, dentre elas o Twitter, Yahoo Grupos, Youtube e Blog.
Os primeiros Seminários Científicos começaram a ser realizados principalmente nas cidades de Anápolis - GO, Campinas - SP, São Paulo - SP e Rio de Janeiro - RJ. No total foram 12 eventos que marcaram o meio acadêmico com palestras de renomados professores advindos de países como Inglaterra, Argentina e Estados Unidos.
Este foi um ano crucial para o ICTQ. A Instituição descobriu que foco é, em uma visão simplista, uma questão de definir o que realmente importa e eliminar todo o resto. Foi assim que em seu terceiro ano, o ICTQ se tornou a primeira Instituição de Pós-Graduação no Brasil totalmente dedicada aos profissionais do mercado industrial farmacêutico. No entanto o pioneirismo nas propostas de programas de especialização ainda inéditos no País fez com que o instituto atraísse a atenção de alunos e líderes, não só mercado industrial, mas do mercado varejista farmacêutico.
Logo a expansão do foco para além da indústria farmacêutica foi inevitável. Apenas um passo foi dado da atuação restrita ao mercado industrial para a oferta de programas de especialização também para o varejo farma. Esse passo estratégico, mais tarde, possibilitou a expansão para diversos Estados brasileiros.
Em uma ação inédita entre as instituições de educação continuada para farmacêuticos, o ICTQ sorteou um grupo de alunos em estudo, que foram à Buenos Aires na Argentina para participar do 7o Congresso y Exposición para la Produccion Farmacéutica com todas as despesas financiadas pela Instituição. Nesse mesmo ano, outros grupos de alunos visitaram a CPhI South America em São Paulo e a FCE na mesma capital.
Nas redes sociais, em especial no Facebook, a Instituição defendeu bandeiras da profissão como a campanha pela reprovação do projeto de lei que permitiria venda de medicamentos em supermercados. Foram 12.844 compartilhamentos das informações que foram curtidas por mais de 8.000 pessoas com repercussão de 525 comentários.
Outras campanhas começaram a fazer parte da rotina de relacionamento da empresa com o farmacêutico nas redes sociais. Dentre elas, a campanha pela valorização do profissional farmacêutico, projeto 30 horas, Uso Racional de Medicamentos e campanhas relacionadas a dias de combates às doenças diversas.