Estudo comprova que a nova versão em comprimido do Ozempic funciona e é segura

Estudo comprova que a nova versão em comprimido do Ozempic funciona e é segura

A possibilidade de substituir injeções semanais por um comprimido diário parece mais próxima com o orforglipron, medicamento desenvolvido pelo mesmo fabricante do Ozempic.

Assim como a versão injetável, ele ativa o receptor GLP 1, mecanismo que ajuda a controlar a glicose e a reduzir o apetite. O estudo, financiado pela empresa, aponta que a formulação oral pode ser segura e eficaz para pessoas com diabetes tipo 2.

A pesquisa, publicada nesta quinta-feira (20/11) na revista The Lancet, acompanhou mais de 1,6 mil adultos com sobrepeso ou obesidade e diagnóstico da doença.

Os participantes foram divididos em quatro grupos que tomaram três doses diferentes do comprimido ou um placebo, sempre combinados com recomendações de mudança no estilo de vida. O acompanhamento ocorreu por cerca de 16 meses em 136 centros de pesquisa espalhados por 10 países.

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Resultados mostram perda de peso maior com o comprimido

Os números chamam a atenção pelo desempenho da dose mais alta testada. Enquanto o grupo placebo perdeu, em média, 2,5% do peso corporal, quem tomou 6 miligramas perdeu 5,1%, quem usou 12 miligramas perdeu 7% e quem tomou 36 miligramas registrou redução média de 9,6%. Em uma parcela dos pacientes, a perda ultrapassou 15% do peso inicial.

O controle do açúcar no sangue também apresentou melhoras importantes em todas as doses quando comparado ao placebo. A idade média dos participantes era de 57 anos e o peso médio de 101 quilos, características que tornam o resultado relevante para a população que costuma ter mais dificuldade para emagrecer.

Os pesquisadores relatam que os efeitos colaterais foram semelhantes aos observados com outros medicamentos do grupo GLP 1. Náuseas, vômitos, constipação e diarreia foram as queixas mais comuns. A maioria dos casos foi descrita como leve a moderada.

Alternativa mais prática aos medicamentos injetáveis

Os tratamentos injetáveis atuais são eficazes, mas exigem refrigeração e podem causar desconforto. O orforglipron aparece como uma opção mais prática por ter menos limitações e por não precisar de refrigeração.

Diferentemente da semaglutida, que é um peptídeo degradado rapidamente no estômago e por isso só pode ser aplicado por injeção, o orforglipron é absorvido no trato digestivo como um medicamento tradicional. Essa característica amplia o potencial de uso global, especialmente em regiões onde o armazenamento refrigerado é um desafio.

Os autores destacam que ainda são necessários ensaios que comparem diretamente o comprimido a outros medicamentos aprovados para perda de peso. Mesmo assim, os resultados preliminares reforçam que o orforglipron pode preencher uma lacuna importante ao oferecer uma opção oral que atinge níveis de eficácia próximos aos injetáveis.

A expectativa é que o medicamento possa ser submetido à aprovação regulatória já em 2026. Segundo a equipe responsável pelo estudo, o custo deve ser menor que o das versões injetáveis, o que pode facilitar a cobertura por planos de saúde e ampliar o acesso ao tratamento.

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