A indústria demanda farmacêuticos especializados

A indústria farmacêutica brasileira vive um momento de prosperidade. Segundo estudo que analisa o cenário global e nacional do setor, realizado pelo IMS Health - empresa que audita o mercado farmacêutico mundial -, em 2015 a previsão é de um faturamento de R$ 110 bilhões e, assim, o Brasil deverá aparecer na 6ª colocação em relação ao consumo mundial.

Em 2005, o consumo nacional ocupava a 10ª colocação global. Em 2010, com um mercado avaliado em cerca de R$ 62 bilhões, o Brasil subiu três posições e atingiu a 7ª posição geral. Um fator chama a atenção dos laboratórios farmacêuticos nacionais: o aumento da participação de mercado dos genéricos e similares no País. Segundo o mesmo estudo, enquanto os medicamentos de referência cresceram a uma taxa média de 7,19% nos últimos quatro anos, os similares avançaram 18,69% e os genéricos, 28,67%.

Nos últimos anos, este promissor cenário brasileiro despertou o interesse das grandes multinacionais farmacêuticas que, ao depararem com a crise na Europa e Estados Unidos, começaram a apostar em alianças, fusões e aquisições no mercado nacional. Esses fatos vêm, positivamente, potencializando a transferência de tecnologia farmacêutica para o Brasil e, negativamente, ameaçando a sobrevivência da indústria nacional genuína, que se mostra relativamente frágil diante das investidas das gigantes transnacionais.

Nesse contexto cada vez mais competitivo, em que a busca de produtividade e qualidade é incessante, o profissional farmacêutico vêm ganhando mais destaque no meio industrial. É inegável que vivemos uma nova realidade industrial farmacêutica. Neste cenário o profissional precisa incluir os conhecimentos administrativos no seu leque de habilidades, pois, no meio industrial ele terá atribuições de gestão de pessoas e processos, e será, muitas vezes, o tomador de decisão, responsável por pautas estratégicas dentro do ambiente profissional complexo em que se encontra.

O que a indústria farmacêutica moderna demanda atualmente é um profissional farmacêutico de alta performance, capaz de somar os conhecimentos tecnicistas, humanísticos e de gestão, a fim de gerar inovação tecnológica e acompanhar as rápidas mudanças nos ambientes organizacionais modernos.

Além da necessidade de domínio de técnicas de gestão por parte do farmacêutico Industrial, temos de lembrar que muitas melhorias estruturais estão sendo implementadas no parque fabril brasileiro, com investimentos expressivos em recursos técnicos e operacionais, incluindo equipamentos modernos com novas tecnologias de produção e maior nível de instrumental analítico.

Essas fábricas, cada vez mais modernas, exigem a presença de um farmacêutico industrial especializado, no que se refere a conhecimentos técnicos. Infelizmente as faculdades brasileiras não acompanharam estes avanços, sendo imprescindível que o profissional busque conhecimentos mais aprofundados em um curso de pós-graduação.

Leonardo Doro Pires é professor do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, autor do livro Gestão Estratégica para Farmacêuticos e consultor em gestão e estratégia farmacêutica.

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