O farmacêutico e o empreendedorismo

Farmacêutico e o Empreendedorismo

Empreender significa gerar negócios, recursos, mais postos de trabalho e, consequentemente, uma melhor distribuição de renda e quando o assunto é empreender na área farmacêutica, especialmente abrindo uma nova farmácia ou uma indústria de medicamentos, agrega-se a isso uma importante contribuição para a saúde pública da população, facilitando o acesso aos medicamentos e aos serviços farmacêuticos.

Claro que para empreender o farmacêutico deve analisar o mercado, planejar, aplicar ferramentas de gestão, perceber oportunidades e saber explorá-las ao máximo. O ponto fundamental é que para isso é necessário muito conhecimento. Portanto, quanto maior for o investimento na capacitação sobre um ramo de negócio, maior será a chance de êxito.

Para o diretor-executivo do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Eugenio Muniz, “o mercado farmacêutico está em grande expansão e cheio de oportunidades para os que têm bons objetivos e força para trabalhar, assim como conhecimento técnico e especializado. A realidade do mercado farmacêutico não vivencia a crise econômica atual”.

Uma pergunta: será que vale mesmo a pena deixar de lado a comodidade do piso salarial e da carga horária de trabalho a ser cumprinda para correr riscos em um projeto empresarial, sem férias e sem feriados? Eis a questão: ser um empregado ou um empregador? Até que ponto compensa ser um farmacêutico empreendedor

Farmacêutico empreendedor no varejo

Segundo especialistas, empreender principalmente no varejo é uma ótima ideia para a maioria dos farmacêuticos. Vale lembrar que, de abril de 2014 a março de 2015, o lucro nas farmácias cresceu 11,5% sobre igual intervalo anterior, para R$ 43,1 bilhões, conforme dados da IMS Health. Se os lucros cresceram, os pró-labores dos donos destes lucros também cresceram. E o piso salarial do farmacêutico, cresceu na mesma proporção? Repetindo a pergunta: vale mais ser um farmacêutico bem empregado ou um farmacêutico empregador e empreendedor?

Há no País um potencial de crescimento do varejo farmacêutico em diversas localidades. Segundo o Censo Farmacêutico do ICTQ existem, por exemplo, 8.527 farmácias em Minas Gerais nos 853 municípios do Estado. Isso significa uma média de menos de 10 farmácias por município. Claro que há Estados cuja média é bem maior, por isso vale uma pesquisa mais aprofundada. “Há de se ponderar também o tamanho dos municípios para o estudo de abertura de novas farmácias. O fato é que há espaço para mais farmácias no País, e muito... A pregação de que há farmácias demais e que a OMS recomenda apenas um estabelecimento para cada oito mil habitantes não passa de um mito enganoso”, preconiza o diretor de Pesquisa do ICTQ, Marcus Vinicius de Andrade.

Sobre ser um farmacêutico empreendedor, “a atividade em si exige do profissional, antes de qualquer coisa, um perfil voltado para o que é inovador e desafiador. O empreendedor é proativo e é motivado pela autorrealização, pelo desejo de assumir responsabilidades, pelo desafio de gerenciar riscos e de ser independente”, defende o professor do ICTQ e consultor no mercado farmacêutico, Leonardo Doro Pires.

O famoso jornalista irlandês, George Bernard Shaw, afirmou: “O homem lúcido adapta-se ao mundo; o homem errante persiste em tentar adaptar o mundo a si próprio. Portanto, todo o progresso depende do homem errante". Pires diz que o empreendedor é o homem errante de Shaw, ele sabe que tudo pode ser melhorado, pensa fora da caixa e é pragmático na busca de resultados.

A carreira do empreendedor possui caminhos inquietantes, que alimentam uma constante necessidade de mudança e impulsionam ideias que, após passarem pelo crivo do planejamento, se transformam em realidade. Você pensa constantemente em inovar e criar um negócio? Caso afirmativo, segundo Pires, o mosquito do empreendedorismo o picou: “Corra para a prancheta e comece a planejar seus castelos. Não adianta tentar fugir do espírito empreendedor. Não há cura”. Pires, que também é um farmacêutico empreendedor, declara: “Seja bem-vindo ao time!”.

Farmacêutico empreendedor na Indústria

O presidente fundador da indústria Prati-Donaduzzi, o farmacêutico Luiz Donaduzzi, tem uma brilhante história de empreendedorismo, que ele conta em detalhes no Anuário do Mercado Farmacêutico 360º do ICTQ de 2015. Ele fala que algumas pessoas vão à luta de forma mais profunda. Surpreendentemente ele diz que ganhar dinheiro é fácil, desde que o farmacêutico se prepare para isto e tenha vontade, sobretudo estudando. “Não consigo ver outra forma de crescimento. O empreendedorismo começa com uma ideia. Mas há momentos em que existem gargalos e, se você não estiver preparado, estes gargalos vão limitar o seu crescimento”, declara.

A classe empreendedora é uma pequena parcela dos profissionais que está disposta a correr riscos e empregar energia em um projeto. Muitas pessoas preferem ficar limitadas a um salário muito ruim, que é cômodo. Pouca gente investe em si, ou seja, paga um curso de MBA ou um curso no exterior.

“O farmacêutico, sem querer generalizar, gosta da área técnica e não gosta tanto do contato humano, acha que apenas dominar o que aprendeu na universidade vai ser suficiente para ter sucesso. Para conquistar algo, além do conhecimento técnico (que é a parte mais barata) é necessário ter conhecimento de gestão. Desenvolver a liderança é o mais difícil”, comenta o empresário. O farmacêutico que se dedica a fazer um mestrado, um doutorado, e que aprende na indústria terá um ótimo salário, principalmente se ele for para uma área que paga muito bem, como a inovação.

O farmacêutico que desejar o sucesso terá de se preparar para isso. Assim, de acordo com Pires, ele terá de, primeiramente, observar as demandas do ramo em que pretende atuar. “O curso de graduação em Farmácia é importante para quem pretende empreender nessa área, no entanto, é comum que empresários sem este curso atuem no setor”, diz. Os conselhos do mestre incluem: independentemente da graduação cursada, é imprescindível uma pós-graduação voltada para o setor de administração e gestão estratégica desses tipos de empresas. “Para empreendedores iniciantes, indicamos o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma entidade privada, sem fins lucrativos, que atua como agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento de pequenos negócios”, finaliza ele.

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