Cimed lança I.A que lê e explica bulas de medicamentos pelo WhatsApp

Na hora de tomar um medicamento novo, há sempre um desafio: ler as pequenas letras da bula e entender o que aquele emaranhado de informações quer dizer.

A tecnologia pode ser uma aliada neste processo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um projeto-piloto para implementação da bula digital no ano passado. Desde então, os pacientes podem acessar as mesmas informações da bula impressa no site das farmacêuticas, com a opção de aumentar a visualização e buscar apenas o trecho desejado.

De uma bula digital estática no site, a Cimed foi além. A farmacêutica lançou nesta terça-feira (20/05) a Claud.IA, assistente digital que lê as bulas em voz alta e explica a composição e os efeitos colaterais dos fármacos pelo WhatsApp.

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Considerado um “ChatGPT” dos medicamentos genéricos, o chatbot — baseado no Google Gemini —foi treinado durante seis meses por uma equipe de farmacêuticos, linguistas, engenheiros de dados e especialistas em experiência do usuário da farmacêutica.

Além de ler as bulas e explicar a composição dos medicamentos, a Claud.IA, também emite lembretes por SMS e e-mail (apenas para Android) do horário de tomar o remédio e ajuda a localizar a farmácia mais próxima do paciente por meio de geolocalização.

Ao contrário dos chatbots tradicionais, a Claud.IA recusa vários questionamentos — e ela precisa fazer isso. Como o setor de saúde é bastante regulado, se o paciente perguntar qualquer assunto que não esteja ligado à bula, ela deve responder: “procure seu médico”, “não tenho sua resposta” ou “procure a farmácia mais próxima”.

 

“Ela não vai responder uma pergunta que não esteja na bula porque ela não é um médico de plantão. Queremos deixar claro que ela não vai indicar o produto que você tem que tomar até porque quem regula a bula é a Anvisa”, afirma João Adibe Marques, CEO da Cimed.

A estratégia de lançamento da inteligência artificial está ligada ao próprio debate do fim da bula impressa. De acordo com Adibe Marques, imprimir os informativos prejudica a produtividade das farmacêuticas e não atende a demanda ambiental do país.

O nome Claudia foi criado em homenagem à mãe do executivo, farmacêutica por formação e fundadora da Cimed. “Bulas são complexas, os nomes difíceis e muita gente toma remédio sem entender o que está fazendo. A Cláudia vem para mudar isso. É inclusão, é cuidado, é o futuro”, diz o CEO.

Em um primeiro momento, o chatbot funcionará apenas para medicamentos genéricos da Cimed. Até o final do ano, toda linha da farmacêutica estará integrada à Claud.IA.

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