Um comitê ministerial analisará a questão até o fim do ano.
O Japão planeja permitir que quase todos os medicamentos sejam vendidos on-line já em 2025, expandindo o acesso a certos medicamentos atualmente disponíveis apenas fisicamente em farmácias selecionadas.
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As vendas on-line de medicamentos de venda livre são permitidas desde 2014. A entrega em domicílio de medicamentos com receita médica obrigatória também foi permitida desde 2022, parte das mudanças provocadas pela covid-19.
No entanto, os antigos medicamentos sujeitos à receita médica que recentemente se tornaram disponíveis sem receita, incluindo certos tratamentos para constipações, alergias e incontinência, ainda devem ser vendidos no balcão.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar planeja disponibilizar a maioria deles on-line, desde que os pacientes sejam instruídos por meio de videochamada sobre como tomá-los.
Um comitê ministerial analisará a questão até o fim do ano. O objetivo é fazer as alterações legais necessárias já em 2025.
Os medicamentos em questão representam uma pequena parcela do mercado e são vendidos apenas em algumas farmácias. Numa pesquisa realizada em agosto pelo grupo político Associação Japonesa da Nova Economia, 76,8% dos participantes afirmaram querer que o medicamento seja disponibilizado on-line.
O ministério planeja manter a exigência de venda no balcão de certos medicamentos, como contracepção de emergência. Também impedirá que pacientes menores de idade comprem grandes quantidades de medicamentos com potencial de abuso e exigirá uma consulta on-line com um farmacêutico, mesmo para pedidos pequenos.
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